O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, publicou em suas redes sociais que o presidente Jair Bolsonaro “está mais perto de um impeachment”.

No Twitter, escreveu:

“A crise brasileira está se transformando na tempestade perfeita. Pandemia fora de controle anuncia recordes de mortes e de lentidão na vacina. Óbvia consequência de um ano de incompetência, irresponsabilidade e conduta genocida”.

O pedetista listou uma série de “consequências” do Governo Bolsonaro.

“Economia em degringolada geral. Pelo lado dos pobres, desemprego e informalidade recordes, menor poder de compra do salário-mínimo dos últimos 15 anos. Suspensão irresponsável do socorro emergencial e o imperativo isolamento social que destrói rendas, negócios e empregos ante um governo absolutamente incompetente em sequer entender a extensão da crise, seu diagnóstico e suas soluções”, pontou.

“Pelo lado dos ricos, 35 anos de rendimento sem trabalho, na renda fixa, interrompidos por uma taxa de juros negativa (menor que a inflação); a lotação das UTIs da rede hospitalar privada e a vedação imposta por 138 países da entrada de brasileiros”, complementou Ciro.

Também destacou que o centrão não “rasga dinheiro”. “Quer mandar no governo e em suas verbas (vocês não têm ideia do que esta gente fez com a lei do orçamento, mas falo disto depois) e em seus cargos, mas não quer carregar a alça do caixão do enterro do Bolsonaro. É uma questão de tempo”, disse.

Falou da situação envolvendo a troca ministerial. “Demite, sem cortesia ou mínimo respeito, o general que colocou no Ministério da Defesa, porque este não endossou sua escalada terrorista contra o povo brasileiro, suas federações, suas instituições, sua constituição”, ressaltou.

Para finalizar: “Tenhamos prudência e cautela, mas hoje Bolsonaro está mais perto de um impeachment do que de arrastar as Forças Armadas para uma quartelada ao modo boçal bolsonarista de ser”.

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