Edição do Dia
Notícias
Transferência de água do Castanhão para Fortaleza e Região Metropolitana começa nesta quinta-feira (1)

O prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), anunciado no início do ano de 2021, indicava que o Ceará teria 50% de chance de chuvas abaixo da média histórica nos meses de fevereiro, março e abril.

Com a confirmação deste prognóstico, os aportes dos açudes cearenses, até o momento, estão inferiores aos do ano de 2020. Por conta deste dado, a Secretaria dos Recursos Hídricos, em parceria com a Cogerh, Sohidra  e Cagece, vem trabalhando para continuar garantindo o abastecimento humano da população cearense.

Visando a garantia deste abastecimento, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – Conerh decidiu, em reunião na última terça-feira (30), que a partir desta quinta-feira, dia 1º de abril se iniciará a transferência de água do Açude Castanhão para a Região Metropolitana de Fortaleza – RMF.

Segundo o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, o Castanhão recebe as águas do Projeto de Integração do São Francisco – PISF desde o dia 1º de março.

Segundo o secretário Francisco Teixeira, a água que vai ser transferida para o Castanhão neste momento vai garantir abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza pelo menos até 2022.

Em conjunto com a transferência de água, outras ações estão sendo realizadas pela gestão hídrica cearense para continuar garantindo o abastecimento da população do interior e da RMF.

Ainda segundo o secretário Teixeira, as ações aplicadas desde o início da gestão estão sendo intensificadas.

Situação dos reservatórios do Ceará

Os aportes registrados nos reservatórios monitorados pela Cogerh seguem tímidos, se comparados aos números registradas nesta mesma data ano passado. Algumas regiões do Ceará apresentam recuperação modesta dos reservatórios, como é o caso da porção centro-sul do Estado e região Jaguaribana.

A Bacia Hidrográfica do Banabuiú, no sertão central do Estado, apresenta o menor volume acumulado do Ceará. O volume acumulado é de 10% de sua capacidade total. Foram cerca de 15 milhões de metros cúbicos de aporte do início do ano para cá, número destoante dos pouco mais de 100 milhões nesta mesma data em 2020. As regiões do alto, médio e baixo Jaguaribe, onde estão os Açudes Castanhão e Orós, os maiores do Ceará, também seguem com aportes baixos.

O volume acumulado total do Estado é de 26,2 %. Até esta terça feira (30), o Ceará registra dez açudes sangrando, seis com volume superior a 90% e 54 com volume inferior a 30%.

Abrir Whatsapp
Envio de mensagem
Quer receber notícias todo dia?