O Programa Indústria Global, desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com apoio e execução do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), chegou ao fim com a participação de 10 empresas.
O Programa que teve como objetivo auxiliar micro e pequenas empresas que tinham o desejo de expandir seus negócios por meio da exportação, contribuindo para a melhoria da competitividade e da produtividade, foi finalizando com uma rodada de negócios com potenciais importadores de diversos países. Entre eles: Canadá, Estados Unidos, Chile, Holanda, Costa Rica e Portugal.
Durante as rodadas, os empresários cearenses tiveram a oportunidade de realizar a troca de informações com os representantes das empresas estrangeiras, alinhar processos relacionados ao transporte de mercadorias, “approach” junto aos consumidores de forma mais eficiente, dúvidas sobre impostos e taxas para a entrada dos produtos das empresas exportadoras nos mercados estrangeiros, entre outros assuntos.
De acordo com a gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Karina Frota, o programa permite que empresas de micro e pequeno porte possam inovar, aumentar sua competitividade, sua produtividade, expandir mercados e, consequentemente, aumentar lucros. Ela explica que o programa possui uma metodologia desenvolvida especialmente para gerar resultados que se adequem às reais necessidades de uma empresa em processo de internacionalização. “O Indústria Global é fruto de uma parceria estratégica. As instituições estavam buscando, através desse programa, dar foco ao processo de internacionalização de micro e pequenas empresas. O Programa é uma espécie de aceleração de negócios internacionais”, esclarece a gerente.
As empresas que participaram, se inscreveram e foram selecionadas ainda em 2020, e iniciaram a trilha de internacionalização no início de 2021. O Diretor Comercial da empresa Alimempro, Isaac Bley, destacou o alto nível do Programa. “Estamos trabalhando a internacionalização dos nossos produtos desde 2017, e avalio o Programa de forma excelente, pois são informações preciosas e que não tínhamos acesso. Os dados estão servindo de base para aprimorarmos nossas estratégias para o mercado internacional”, disse ele.
“A qualidade técnica dos profissionais envolvidos, de todo o núcleo de apoio da FIEC e do CIN, que possui vasta experiência no comércio exterior, nos ajuda muito indicando os melhores caminhos a seguir no mercado de exportação”, reforça Isaac Bley.
Todas as atividades do Programa aconteceram de forma on-line e contaram com a capacitação de empresas contempladas com o curso “Comércio Exterior como Estratégia de Negócios”, que abordou os aspectos documentais, logísticos, de negociação, financeiros e comerciais da exportação. O estudo de mercado constituiu-se na realização de pesquisas para definição de país-alvo com análise de dados quantitativos e qualitativos, apresentando informações econômicas, comerciais, barreiras tarifárias e não tarifárias, bem como indicação de potenciais importadores e exportadores.
Além disso, o programa proporcionou uma consultoria individual com as empresas participantes, que contemplou o desenvolvimento de um plano de exportação, a partir da definição do país-alvo, analisando os temas: classificação fiscal de mercadoria e composição de custos; análise do mercado definido; análise dos materiais promocionais; precificação; logística e adequação de embalagens; plataformas e meios de divulgação no exterior; documentos necessários e despacho aduaneiro e adequação do produto.
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