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Alece promove ação “Cartão Vermelho pelo Fim da Violência contra a Mulher” na Arena Castelão

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio da Procuradoria Especial da Mulher (PEM), vai promover, nos dias 3 e 7 de dezembro, a ação “Cartão Vermelho pelo Fim da Violência contra a Mulher” na Arena Castelão, durante duas partidas do Campeonato Brasileiro. A ação reforça a mobilização dos 21 Dias de Ativismo e leva ao estádio uma série de intervenções simbólicas e educativas de enfrentamento à violência de gênero.

Para a deputada Juliana Lucena (PT), procuradora da Mulher da Alece, promover a mobilização no maior palco esportivo do Estado amplia o alcance da mensagem e sensibiliza diferentes públicos. “Quando levantamos um cartão vermelho para a violência, estamos dizendo, de forma clara e coletiva, que essa realidade não será mais tolerada. É um compromisso que precisa estar dentro e fora dos campos”, afirmou.

A primeira ação ocorrerá no dia 3 de dezembro, durante a partida Fortaleza x Corinthians, às 19 horas, quando a Arena Castelão receberá iluminação roxa em alusão aos 21 Dias de Ativismo. A mobilização retorna à arena esportiva no dia 7 de dezembro, às 16 horas, no jogo Ceará x Palmeiras, levando novamente ao público mensagens de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher.

Em ambas as partidas, os telões exibirão, antes, durante e após o jogo, a mensagem “Violência contra a mulher não é jogo. Peça ajuda!”, acompanhada do número do Zap Delas (85 98140-7547), canal de acolhimento da Procuradoria Especial da Mulher, com exibição acessível em legendas.

A programação inclui ainda um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de feminicídio e a já tradicional ação “Cartão Vermelho à Violência”, em que atletas, ainda em campo, erguem cartões vermelhos em direção às câmeras e à torcida como sinal coletivo de repúdio. Também será exibido um vídeo institucional do Zap Delas, com orientações sobre como buscar apoio.

A ação conta com o apoio de clubes, federações esportivas, instituições parceiras e da sociedade civil, fortalecendo a construção de uma cultura de respeito, proteção e garantia de direitos para todas as mulheres.